Já fiz alguns posts no fórum, mas ainda não me apresentei. Então, cá estou.
Meu nome é Caio Cesar Tofano, tenho 25 anos e sou de Petrópolis RJ.
Como eu conheci o opala? Meu avó sempre teve opalas e meu também. Então cresci andando em opalas; e desde meus 12 anos já tinha decidido que meu primeiro carro seria um opala.
E no começo do ano passado fui chamado pro concurso público em que fui aprovado. E não pensei 2 vezes. Assim que pude comprei meu opala. Demorei bastante tempo escolhendo e quando finalmente encontrei um que me agradasse, percebi que ele estava a 1200km da minha casa. Eu queria um diplomata preto, quatro portas, 88/90. Mas como eu disse, eu estava decidido. Porém eu não poderia buscar o carro pois estava de serviço. Então enviei meu pai na nobre missão de trazer o 6 caneco pro seu novo lar. E lá foi meu coroa buscar a charanga. Comprei de um rapaz na cidade de Marialva aí no Paraná. Foram 15 horas viajando de ônibus até chegar no destino. Chegando lá meu "véio" analisou bem o carro e fechou negócio com o antigo proprietário. Detalhe, ele levou o dinheiro em espécie no bolso do casaco. Isso porque eu contatei o banco e só eu poderia sacar o dinheiro se fosse uma quantia mais elevada e em outro estado que não fosse o da minha agência. Então decidimos arriscar e levar a grana no bolso mesmo. E assim meu pai voltou dirigindo na fé, torcendo pra não ter nenhum problema. Foram gastos 240 litros de gasolina e quase 200 reais com os 21 postos de pedágio pelos quais meu pai passou. Mais uma "dura" da polícia rodoviária federal. E mais 2 pneus remold, que ele colocou nas rodas da frente e 40 reais com borracheiro. A parte do borracheiro foi porque um dos pneus, o do lado do carona arrebentou um pedaço, que amassou um pouco o para-lamas e quebrou um pedaço do friso lateral. Não lembro quanto tempo ele gastou na volta, mas foi em torno de 15 horas também, pois ele parou em um posto para dar uma dormida. E lembrando que ele não podia perder muito tempo porque conseguiu somente 3 dias de folga em seu trabalho.
E quando eu cheguei em casa do trabalho, meu pai estava chegando com o opalão, junto, na mesma hora, como se houvesse sido combinado. Fiquei muito feliz quando encontrei com o carro. Foi uma emoção muito grande conseguir realizar um sonho que eu tinha desde criança.
O carro é usado, e como todo carro usado tem coisas a serem feitas. Mas quanto a isso eu não me importo, porque enquanto faço tudo que é necessário, faço do meu jeito, como eu quero. E o melhor é que vou conhecendo o carro.
Muitos amigos dizem, você é louco, porque você não comprou um gol com esse dinheiro ou um fiat uno. Outros dizem, cada pisada é um litro de gasolina. Minha namorada reclama que é uma lata velha e fede a gasolina. Mas eu não me importo nem um pouco. Adoro meu carro e sou muito feliz com a minha escolha.
Espero que vocês tenham gostado da minha pequena aventura!
Abraço a todos!
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