Opala movido à GPL (gás de cozinha)

Pessoal, alguém aqui já teve opala movido a gpl ? me parece que era uma adaptação comum nos anos 70/80, meu avô inclusive teve um maverick gt v8 que rodava a gpl.

Não achei muita informação sobre isso aqui no fórum.

Aqui um vídeo com uma adaptação bem grotesca por sinal:

Ainda hoje nos "mato" tem .....onde não em fiscalização !

da pra fazer....da sim !

o problema é se pega fogo ou explode.......NÃO  vale o risco !!!!

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Da pra fazer   Gasogênio também !

Isso tinha aqui bastante na década de 60 e final da 70 !

Vi esse vídeo ai! deu bastante comentário aqui no Opaleiros! não sei se alguém aqui tem! acho que não! Meu pai tinha um fusca com 2 botijões e congelava as vezes! ele parava e arrumava, lembro dele com um pano fuçando lá! acho que o tempo dessa ai já foi! sendo que hoje o custo do botijão é 10x o da quela epoca! hehhe!

Mas como fica em questão de potência e durabilidade do motor ? similar ao gnv ?

se unir  as 2 tecnologia vira isso aqui:

Bruno Porto escreveu:Mas como fica em questão de potência e durabilidade do motor ? similar ao gnv ?

Olha amigo, um motor de empilhadeira pode até ficar bom! mas um motor de Opala que já esquenta na gasolina o no alcool a vida util dele deve diminuir bastante... estourar a junta do cabeçote no minimo 1 vez no ano se não danificar mais coisas! e depois vc teria que ficar regulando direto, correndo risco de congelar! não sei responder a pergunta exatamente! mas acredito que o GNV seria melhor opção se você não quer andar com ele original que é o recomendado! hehe!

BANDIT escreveu:se unir  as 2 tecnologia vira isso aqui:

kkkkkkkkkk! deve virar um calor que o Opala fica uma sauna! se tiver uma aranha 6x2 então o suador pega!

Fiz o tópico só de dúvida mesmo pois não se acha muito a respeito, não pretendo usar gás algum no meu.

Meu pai teve um Opala cupê 4 cil. ano 1980 com esse tipo de adaptação, o botijão era instalado atrás do encosto do banco traseiro, foi feito um recorte circular no monobloco do veículo para encaixar o suporte do botijão e foi soldado um tubo de derivação no cano de escape para aquecer o botijão. Rendia bem, seu desempenho diminuía, mas compensava $$. Isso foi no final dos anos 80, em 1991 meu pai vendeu o carro.

Sem mais.

Aqui na minha região quando eu era criança todas as F 75 eram a gás de cozinha, e me lembro sempre de um senhor que eu via direto com uma f 75 verde andando na rua, um dia eu estava no pronto socorro aguardando para ser atendido e ele chegou com o rosto todo queimado lembro do meu pai me falando que achava que a camionete dele tinha pego fogo e foi mesmo depois de uns dias vi f 75 toda queimada, ele levou muita sorte de não morrer!!!

É só usar peças de empilhadeira...
Mas é muito perigoso, o risco de explosão é enorme, nossos botijões são fracos.

E UMA ADAPTACAO PERIGOSA VI MUITA GENTE QUEIMA COM ESSA LOUCURA,
NAO TENTE ISSO.

ALEM SER PROIBIDO, PODEM RECOLHER O CARRO.

E pensar que eu já andei em carro assim, antigamente tinha muito em São Paulo.

http://www.catolenews.com.br/noticias/catoledorocha/polemica-em-catole-do-rocha-a7261.html

http://ocorrenciapolicialbahia.blogspot.com.br/2012/05/itabuna-caminhonete-movida-gas-de.html

Um tio meu tem isso num jipe que ele usa na roça pra puxar madeira, ele tem motor de opala 4c e puxa muuuuuito peso. As vezes ele puxa um P......... dum reboque cheio de eucaliptos e as vezes ele só amarra tudo os troncos com cabo de aço e sai arrastando no mato.
Com certeza com gas de cozinha o motor não tem tanta força, mas mesmo assim ainda sobra alguma potencia pq ele faz cada coisa com aquele jipe que é dificil de acreditar.

Pelo que pesquisei, em alguns paises europeus o uso de gpl é permitido, mas claro, tem todo um sistema especial, como o gnv.

Coisas de Brasil...............

O USO DE GLP COMO COMBUSTÍVEL VEICULAR

Artigo por Tulio Carreira - sexta-feira, 3 de agosto de 2012

O gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido também como gás de petróleo liquefeito (GPL), é uma mistura de gases de hidrocarbonetos que serve como combustível (não-renovável) por ser obtido durante o processamento do petróleo. Invisível, Inodoro e inflamável, sua produção se dá em menor escala com relação a outros produtos.

No entanto, o GLP pode ser obtido a partir do refino de outros combustíveis fósseis, como por exemplo, o subproduto da gasolina. Na temperatura ambiente, o GLP se apresenta em forma líquida, podendo assim ser transportado em vasilhames. O GLP possui utilidades diversas, servindo como fonte de calor para a metalurgia, produção de vidro, cerâmica, gás de cozinha e combustível de veículos graças ao seu valor inferior ao de combustíveis como gasolina e etanol.

O uso de GLP em veículos tem crescido em alguns países, e carros fabricados ou mesmo convertidos para rodar com GLP têm sido frequentes. Autogas é o nome dado ao GLP quando usado como combustível veicular. Os carros que rodam no Brasil e que usam gás como combustível na verdade rodam com GNV (gás natural veicular), porque no Brasil o uso de GLP como combustível é proibido, exceto para empilhadeiras (máquinas usadas para carregar e descarregar mercadorias).

Tal fato se deve à lei 8.716, de 8/2/1991, que definiu o uso de GLP para fins automotivos como crime contra a ordem econômica; tais restrições continuam vigentes.
Várias empresas oferecem kits com todo o material necessário para o sistema GLP, mas deve-se procurar um instalador especializado caso não se tenha todo o conhecimento necessário. Na instalação, o motor é ajustado para que tenha eficiência máxima, evitando assim desgastes e prejuízos no consumo a longo prazo.

Os consumidores se preocupam com o fato de não encontrarem lugares para abastecer o tanque, por isso grande parte dos automóveis movidos a GLP possui dois sistemas de combustível, sendo gasolina a outra alternativa. De uma maneira geral, o GLP é usado em todo o mundo, por sua facilidade de transporte, armazenamento, eficiência térmica e limpeza na queima.

E, em comparação com outros combustíveis veiculares, o GLP é muito mais seguro, porque possui uma temperatura de ignição bem maior - ou seja, a probabilidade de se incendiar é relativamente menor. Enquanto o custo anual de um sistema GLP envolve 1162 euros, o custo anual da gasolina envolve 1932 euros. Mas, infelizmente, seu uso veicular ainda é proibido no Brasil.


O problema aqui não é o Gás, é a adaptação e o reservatório (Bujão)...........e os políticos.

Na minha cidade à pelo menos 15 anos atrás, havia muita produção de leite(mais do que existe hoje) e os caminhões que puxavam leite naqueles baldes(não é balde o nome, é um com a tampa rosqueável tipo um jarro enfim, quem conhece sabe) a maioria usava gás de cozinha GLP 13 mesmo(nosso bujão convencional, 13 refere-se ao peso da carga) na época em que meu pai tinha bar era coisa de vender 400 bujões por mês ... pq todo mundo que puxava leite era chegado numa canha e tinha que por o tal do gás então acumulava tudo num só lugar .....

Hoje essas caminhonetas simplesmente desapareceram daqui, eram c10 com cabines de madeira bem longas e chassis alongados também, dentre outras caminhonetas ...

adpachec escreveu:Coisas de Brasil...............

Tal fato se deve à lei 8.716, de 8/2/1991, que definiu o uso de GLP para fins automotivos como crime contra a ordem econômica; tais restrições continuam vigentes.

Considerando que o GLP é um combustível subsidiado por razões sociais, já que é necessário pela maioria das famílias, não vejo nada de errado nessa proibição. O subsídio é pra facilitar a vida de quem tem poucas condições na vida, não pra baratear o custo de trabalho de caminhões, caminhonetes etc!!

Se não houvesse subsídio, aí tudo bem!!

Igual o diesel que sempre foi subsidiado em função da alta dependência do Brasil no transporte rodoviário, acho um absurdo, pois hoje o que mais tem é bacana andando em caminhonete de mais de 150 mil reais e feliz da vida pq gasta pouco com combustível!! Ainda bem que esse subsídio do diesel está sendo retirado gradativamente (ou já tiraram tudo, nem sei mais).