Fórum do Opala.com - O que houve?

Também não tenho conseguido acessar mais .

Esse fórum praticamente foi abastecido inicialmente com tudo que se discutia lá, tanto por antigos membros do opala.com, e pelos novos membros , todo mundo aqui agrega conhecimento. As vezes por menor que seja , torna-se importante para alguém.

Bom dia..fui consultar hoje o site Opala.com, que era o que tinha restado do antigo fórum Opala.com e percebi que infelizmente o site saiu fora do ar..perdemos uma excelente fonte de informações..

Infelizmente nosso país é isso meu camarada, incentivo zero pra cultura, imagina pra carros antigos...

Diplo87 escreveu:Infelizmente nosso país é isso meu camarada, incentivo zero pra cultura, imagina pra carros antigos...

Eu acho que na verdade o dono do site deve ter vendido o Opala dele faz tempo (caso tenha tido) ou coisa do tipo...deve ter encerrado a carreira opaleira faz tempo e estava pagando pela manutenção do site e resolveu encerrar isso.

Pode crer, cansou...

Ah e ele, o Julio Cohen, teve opala sim e foi o autor de um texto, que na minha opinião, melhor sintetizou o espírito do opaleiro:

Texto um pouco longo mas vale a pena!
UM DIA COM O OPALA
“Sábado, Oito horas da manhã. Meus olhos abrem lentamente e brilham com o céu límpido, azul. Minha mente é agil ao imaginar o que virá no resto do dia. Levanto, coloco uma roupa leve, confortável, para que me sinta melhor ainda dentro do bólido, do meu bólido. Não esqueço do detalhe: o boné com a bow-tie gravada, comprado há alguns anos naquele Chevy Show nos Estados Unidos, enquanto eu admirava tantos Camaros e Corvettes.
Passo rapidamente pela sala. Surge a pergunta: Aonde vais ? Respondo com o chacoalhar do chaveiro, a altura dos meus olhos. Mais uma vez, gravado nas chaves, o mesmo bow-tie do boné que paira como um prêmio sobre minha cabeça. Chego na garagem e olho para ele. Impávido, sereno, iluminado por alguns raios de sol que entram pelas pequenas janelas da garagem, parece com uma fera adormecida. Penso: que tal acordá-la e domá-la?
Caminho em sua direção, o coração bate mais forte, são passos apreensivos. Abro a porta e posiciono-me confortavelmente. Ora...estou sempre confortável dentro dele. Meus olhos focam rapidamente os retrovisores. Ajusto a altura da direção, a distância do banco. Pensando bem...para quê ? Estão todos viciados na mesma posição do dia em que ele chegou.
Minha mão caminha lentamente na direção do contato. Pouso o pé lentamente sobre o acelerador. Examino o câmbio. Como um maestro, giro a chave triunfalmente e a orquestra responde! Lembro-me, então, daqueles anúncios do Opala com o maestro Diogo Pacheco. Rapidamente, calco no acelerador e a resposta é imediata. O som, inconfundível. Um ronco forte, decidido, quebra o silêncio da garagem. Engato a primeira, saio lentamente. O torque aparece: saio da garagem sem problemas.
Após alguns minutos de trânsito, o óbvio: todos reparam nele. Seria seu desenho clássico ? Não...afinal, clássico seria um Jaguar. Seria, então, sua potência, evidenciada naquelas arrancadas afobadas nos sinais ? Naquelas balançadas que o carro dá quando aceleramos no sinal...e que perdoem os proprietários de brinquedos de 1000 cilindradas. Seria então, seu porte, seu tamanho e status? Ora...não é nenhuma Mercedes! Então por quê todos aqueles motoristas anônimos, dirigindo seus motorezinhos euro-brasileiros de um litro estariam a reparar no Opalão?
Rumo, então para aquela estrada litorânea, que sempre considerei o circuito ideal. Sempre imaginei o Emerson e talvez o Piquet naquela estrada, pilotando o Opalão. Pensando bem, o Piquet não: ele nunca foi com a cara dos Opalões. Piso gradativamente no acelerador: a Orquestra Sinfônica de Berlim...Ooooppps...os seis 'canecos' do Opalão respondem
vigorosamente. Surge a primeira curva e penso: agora, só eu e você. As curvas aparecem rápido...a carroceria oscila e me vem a mente a ocasião em que apresentei o primeiro Opala para a turma. O dono do Golzinho GTI gritou: ' Opala é carro de pai!'. Sempre respeitei a característica 'pai' do meu Diplomata e para compensar tal 'vício', fazia as curvas com os braços alertas e uma pressãozinha extra no acelerador. As curvas cessam. Surge a reta imponente, absoluta. As marchas sobem rapidamente.
O conta-giros trabalha como um louco, mas, em vão. Ouço com carinho a 'orquestra' trabalhar. Quando precisa mudar, mudo com vigor. Aquele zumbido característico é cada vez maior: o vento passa rapidamente pelos retrovisores e olho para o velocímetro: 180. O ar flui pela grade e acaricia o bow-tie prateado que observa o caminho.
Não satisfeito, passo do 'vermelho'. Os seis cilindros gritam impacientes e parece que estou num túnel: Só vejo o painel, o horizonte pouco nítido e as faixas brancas no chão, que o Opala devora com facilidade. Cheguei ao céu! As oscilações do asfalto passam e fica aquela sensação agradável, a suspensão macia (e pergunto aos engenheiros da GM: não poderia ser mais 'durinha') trabalha e só ouço o zumbido característico, a 'orquestra' sob o comando de Karajan e o atritar dos grandes pneus sobre o asfalto quente.
Subitamente, algumas gotas de chuva atingem o pára-brisas. Diminuo porque o Opalão nunca se deu muito bem com chuva. Mas, mesmo assim, a sensação de pisar fundo no meio das curvas e sentir a traseira começar a te acompanhar é incrível! Volto a terra: Surge um caminhão e tudo desmorona: Pressiono rapidamente o freio, e procuro trata-lo com
carinho. Sinto que os pneus já reclamam e modulo, lentamente. Zero. O Opala olha com fúria para o motorista do caminhão, já ciente da grande besteira que fez. Já o motorista aqui reclama com duas fortes aceleradas. Foi como impedir que o alazão percorresse o campo livre, numa incessante busca pela liberdade. Retorno cantarolando aquela musiquinha do comercial do Opala 82...'É no silêncio de um Chevrolet que seu coração bate mais forte...', pensando: Ora, é tudo. O estilo, o motor clássico, pesado. Seu comportamento ora comportado, ora
rebelde. A 'cintura' alta que remonta os velhos Camaros. A excelente fama de carro forte, robusto. A logotipo reluzente ostentando o sobrenome dos irmãos que começaram tudo: Chevrolet. Ou talvez aquela, do outro lado, que sempre
despertou tanta admiração: 4.1/S. Ou os comentários de sempre: 'viu o Opalão? Era um 'seis canecos!'.”

Julio Cohen

Na verdade, acredito que lidar com opaleiros "maduros", como vejo aqui (daqueles que não colocam o opala no patamar do Golf sapão), é muito prazeroso. Agora, lidar com os opaleiros de facebook, que não agregam nada à categoria, ninguém merece. Pior que está cheio desses por aí. Eu, que sou usuário, fico de saco cheio, imagina os administradores. Não digo que foi esse o caso, até porque o site está em desuso há muito tempo, mas pode influenciar.

Diplo87, bela crônica.

Diplo87 escreveu:Ah e ele, o Julio Cohen, teve opala sim e foi o autor de um texto, que na minha opinião, melhor sintetizou o espírito do opaleiro:

Texto um pouco longo mas vale a pena!
UM DIA COM O OPALA
“Sábado, Oito horas da manhã. Meus olhos abrem lentamente e brilham com o céu límpido, azul. Minha mente é agil ao imaginar o que virá no resto do dia. Levanto, coloco uma roupa leve, confortável, para que me sinta melhor ainda dentro do bólido, do meu bólido. Não esqueço do detalhe: o boné com a bow-tie gravada, comprado há alguns anos naquele Chevy Show nos Estados Unidos, enquanto eu admirava tantos Camaros e Corvettes.
Passo rapidamente pela sala. Surge a pergunta: Aonde vais ? Respondo com o chacoalhar do chaveiro, a altura dos meus olhos. Mais uma vez, gravado nas chaves, o mesmo bow-tie do boné que paira como um prêmio sobre minha cabeça. Chego na garagem e olho para ele. Impávido, sereno, iluminado por alguns raios de sol que entram pelas pequenas janelas da garagem, parece com uma fera adormecida. Penso: que tal acordá-la e domá-la?
Caminho em sua direção, o coração bate mais forte, são passos apreensivos. Abro a porta e posiciono-me confortavelmente. Ora...estou sempre confortável dentro dele. Meus olhos focam rapidamente os retrovisores. Ajusto a altura da direção, a distância do banco. Pensando bem...para quê ? Estão todos viciados na mesma posição do dia em que ele chegou.
Minha mão caminha lentamente na direção do contato. Pouso o pé lentamente sobre o acelerador. Examino o câmbio. Como um maestro, giro a chave triunfalmente e a orquestra responde! Lembro-me, então, daqueles anúncios do Opala com o maestro Diogo Pacheco. Rapidamente, calco no acelerador e a resposta é imediata. O som, inconfundível. Um ronco forte, decidido, quebra o silêncio da garagem. Engato a primeira, saio lentamente. O torque aparece: saio da garagem sem problemas.
Após alguns minutos de trânsito, o óbvio: todos reparam nele. Seria seu desenho clássico ? Não...afinal, clássico seria um Jaguar. Seria, então, sua potência, evidenciada naquelas arrancadas afobadas nos sinais ? Naquelas balançadas que o carro dá quando aceleramos no sinal...e que perdoem os proprietários de brinquedos de 1000 cilindradas. Seria então, seu porte, seu tamanho e status? Ora...não é nenhuma Mercedes! Então por quê todos aqueles motoristas anônimos, dirigindo seus motorezinhos euro-brasileiros de um litro estariam a reparar no Opalão?
Rumo, então para aquela estrada litorânea, que sempre considerei o circuito ideal. Sempre imaginei o Emerson e talvez o Piquet naquela estrada, pilotando o Opalão. Pensando bem, o Piquet não: ele nunca foi com a cara dos Opalões. Piso gradativamente no acelerador: a Orquestra Sinfônica de Berlim...Ooooppps...os seis 'canecos' do Opalão respondem
vigorosamente. Surge a primeira curva e penso: agora, só eu e você. As curvas aparecem rápido...a carroceria oscila e me vem a mente a ocasião em que apresentei o primeiro Opala para a turma. O dono do Golzinho GTI gritou: ' Opala é carro de pai!'. Sempre respeitei a característica 'pai' do meu Diplomata e para compensar tal 'vício', fazia as curvas com os braços alertas e uma pressãozinha extra no acelerador. As curvas cessam. Surge a reta imponente, absoluta. As marchas sobem rapidamente.
O conta-giros trabalha como um louco, mas, em vão. Ouço com carinho a 'orquestra' trabalhar. Quando precisa mudar, mudo com vigor. Aquele zumbido característico é cada vez maior: o vento passa rapidamente pelos retrovisores e olho para o velocímetro: 180. O ar flui pela grade e acaricia o bow-tie prateado que observa o caminho.
Não satisfeito, passo do 'vermelho'. Os seis cilindros gritam impacientes e parece que estou num túnel: Só vejo o painel, o horizonte pouco nítido e as faixas brancas no chão, que o Opala devora com facilidade. Cheguei ao céu! As oscilações do asfalto passam e fica aquela sensação agradável, a suspensão macia (e pergunto aos engenheiros da GM: não poderia ser mais 'durinha') trabalha e só ouço o zumbido característico, a 'orquestra' sob o comando de Karajan e o atritar dos grandes pneus sobre o asfalto quente.
Subitamente, algumas gotas de chuva atingem o pára-brisas. Diminuo porque o Opalão nunca se deu muito bem com chuva. Mas, mesmo assim, a sensação de pisar fundo no meio das curvas e sentir a traseira começar a te acompanhar é incrível! Volto a terra: Surge um caminhão e tudo desmorona: Pressiono rapidamente o freio, e procuro trata-lo com
carinho. Sinto que os pneus já reclamam e modulo, lentamente. Zero. O Opala olha com fúria para o motorista do caminhão, já ciente da grande besteira que fez. Já o motorista aqui reclama com duas fortes aceleradas. Foi como impedir que o alazão percorresse o campo livre, numa incessante busca pela liberdade. Retorno cantarolando aquela musiquinha do comercial do Opala 82...'É no silêncio de um Chevrolet que seu coração bate mais forte...', pensando: Ora, é tudo. O estilo, o motor clássico, pesado. Seu comportamento ora comportado, ora
rebelde. A 'cintura' alta que remonta os velhos Camaros. A excelente fama de carro forte, robusto. A logotipo reluzente ostentando o sobrenome dos irmãos que começaram tudo: Chevrolet. Ou talvez aquela, do outro lado, que sempre
despertou tanta admiração: 4.1/S. Ou os comentários de sempre: 'viu o Opalão? Era um 'seis canecos!'.”

Julio Cohen

Muito bacana! Acredito que todos já tiveram um entusiasmo parecido em algum momento com o Opala...eu me lembro da época que comecei a usar o carro para ir trabalhar, ir no curso de inglês, os roles de sábado à noite...hoje não consigo repetir tantos momentos assim por estar trabalhando fora. Mas logo eu e ele nos reuniremos novamente para então nao nos separarmos mais.

Maioria dos forum morreran  participei muito principalmente do XpeedClub e HotCampinas quase todos meus brinquedos que montava postava o andamento dele e infezlimente muita coisa  se perdeu ...  muito bom esse texto do 'UM DIA COM O OPALA'

Sexta é dia de vim trampa com o  brinquedinho e agora o brinquedo da vez é o 6 caneco trajeto 25 km ida e 25 volta ,  chega a da suador dirigindo ele
Ja tive muitos carros mais a caravan é o primeiro 6 caneco mais perto que eu tive foi um cinco cilindro que me deixa saudades srsr melhor nao fala o nome do fivetech aqui

Antes dele estava com um chevas tubarao placa preta tbm chamava muita atencao por onde passava e curitia muito os role com ele  mais o pacoto 1.4 faltava algo nele entao virando ele ao contrario 4.1 ta resolvido kkk

Pra min anda nun "antigo" sem baba eletronica é melhor do que terapia srsr  

Esses dias atras vi um video do barata bem bacana sobre esse negocio que sentimos pelas maquinas

Eu não sei vocês, mas o meu grau de doidice chegou ao ponto de eu dar bom dia pro carro todo dia, mesmo que eu não vá usar ela no dia. Se erro uma marcha automaticamente peço desculpa. E é um negócio automático. Convivo com Opalas há 20 anos (tenho 24). Quando faço isso me conecto com meu passado. Sempre atribuí características pra carros e sempre que entro nela lembro do que meu falecido avo costumava dizer, "O Opala é um carro de péssima educação. Você pisa e ele berra com você. Tenhas respeito com ele" hehehe

Andre 86 escreveu:Eu não sei vocês, mas o meu grau de doidice chegou ao ponto de eu dar bom dia pro carro todo dia, mesmo que eu não vá usar ela no dia. Se erro uma marcha automaticamente peço desculpa. E é um negócio automático. Convivo com Opalas há 20 anos (tenho 24). Quando faço isso me conecto com meu passado. Sempre atribuí características pra carros e sempre que entro nela lembro do que meu falecido avo costumava dizer, "O Opala é um carro de péssima educação. Você pisa e ele berra com você. Tenhas respeito com ele" hehehe

Você é doido sim KKKKK
Zoeira irmão

Triste, foi o primeiro fórum que era inscrito. E o site opala.com se não me engano foi o primeiro site automotivo independente do Brasil.

Andre 86 escreveu:Eu não sei vocês, mas o meu grau de doidice chegou ao ponto de eu dar bom dia pro carro todo dia, mesmo que eu não vá usar ela no dia. Se erro uma marcha automaticamente peço desculpa. E é um negócio automático. Convivo com Opalas há 20 anos (tenho 24). Quando faço isso me conecto com meu passado. Sempre atribuí características pra carros e sempre que entro nela lembro do que meu falecido avo costumava dizer, "O Opala é um carro de péssima educação. Você pisa e ele berra com você. Tenhas respeito com ele" hehehe

Cara, pensei que eu era o único maluco que fala com o carro kkkk também são 23 anos de convivência...

RHCESPECIAL1974 escreveu:Triste, foi o primeiro fórum que era inscrito. E o site opala.com se não me engano foi o primeiro site automotivo independente do Brasil.

Eu também, e é isso mesmo, o opala.com foi o primeiro site automobilístico do Brasil.

O site/fórum "amigos do Opala" tbem acabou há um bom tempo....foi o primeiro fórum q participei ativamente. Foi de lá q surgiu o convite para participar deste fórum, através do Jean Bida, em 2008. Participei bastante dos encontros deles no shopping de Osasco e de algumas viagens em comboio.

É uma pena a gente ter perdido tantos fóruns/sites com informações tão ricas! Eu lembro do quanto de conteúdo que o fórum Opala.com tinha e tudo se perdeu. Por aqui acredito que ainda temos vida longa porque o Edu realmente gosta do OP. Acho que é como se fosse um filho pra ele, apesar dele estar afastado das atividades por aqui. Pra quem não sabe temos também a página no Facebook. Ultimamente o Edu anda fazendo postagens diárias de fotos de Opalas por lá.

Quando me vi um pouco limitado em questões mais técnicas vi que tinha um livro pra vender, este:



Alguém já comprou/leu? Vale a pena?

Andre 86 escreveu:Quando me vi um pouco limitado em questões mais técnicas vi que tinha um livro pra vender, este:



Alguém já comprou/leu? Vale a pena?

Eu não comprei, mas acho que é o primeiro livro de conteúdo técnico de opala que vale a pena. Eu vi o vídeo de promoção lá no youtoba, mostrando os tópicos do livro. O problema é o preço estapafúrdio que estava da última vez que vi (faz uns 3 anos).
Já livro do Leo Santucci foi uma decepção.

Rubão6cc escreveu:É uma pena a gente ter perdido tantos fóruns/sites com informações tão ricas! Eu lembro do quanto de conteúdo que o fórum Opala.com tinha e tudo se perdeu. Por aqui acredito que ainda temos vida longa porque o Edu realmente gosta do OP. Acho que é como se fosse um filho pra ele, apesar dele estar afastado das atividades por aqui. Pra quem não sabe temos também a página no Facebook. Ultimamente o Edu anda fazendo postagens diárias de fotos de Opalas por lá.

Na década passada, o site era mantido pelo Ricardo Miranda (acho que o primeiro nome é Ricardo) e acho que ele foi o fundador do site. Ele tinha um diplomata 92 preto muuuuuito inteiro, de pintura reluzente. Comprou um ss 6 cilindros 1974 e vendeu o diplomata preto para poder restaurar esse SS. O SS 1974 6 cilindros (vermelho) foi restaurado com alta qualidade, coisa de alto gabarito mesmo.
Na época, o site se mantinha com doações e com serviços como ter o domínio "opala.com" no e-mail (tipo "payday@opala.com"), o que, segundo o Miranda, não cobria ou mal cobria os custos anuais de manter o site online).
Mas acho que o site e o fórum opala.com acabaram porque a vida segue. Simples. Não sei se é o caso, mas muita gente passa por um ciclo: primeiro vem o sonho de ter opala. Depois, a realização. Depois vem a fase da absorção do conhecimento técnico e da interação com outras pessoas que compartilham do vício (encontros de carros antigos, grupo de whats, grupo de facebook, fóruns, etc...) e por fim a acomodação que culmina com novas fases da vida (casa própria, esposa, filhos, ascensão profissional, etc...). Por fim, o vício pelo carro se acomoda ou arrefece. Não que ele desapareça, mas aparecem outras prioridades que provocam a diminuição do tempo dedicado a este hobby e até mesmo a necessidade de priorizar os recursos financeiros fazendo a pessoa e o legado desaparecerem.

opala4cc escreveu:

Rubão6cc escreveu:É uma pena a gente ter perdido tantos fóruns/sites com informações tão ricas! Eu lembro do quanto de conteúdo que o fórum Opala.com tinha e tudo se perdeu. Por aqui acredito que ainda temos vida longa porque o Edu realmente gosta do OP. Acho que é como se fosse um filho pra ele, apesar dele estar afastado das atividades por aqui. Pra quem não sabe temos também a página no Facebook. Ultimamente o Edu anda fazendo postagens diárias de fotos de Opalas por lá.

Na década passada, o site era mantido pelo Ricardo Miranda (acho que o primeiro nome é Ricardo) e acho que ele foi o fundador do site. Ele tinha um diplomata 92 preto muuuuuito inteiro, de pintura reluzente. Comprou um ss 6 cilindros 1974 e vendeu o diplomata preto para poder restaurar esse SS. O SS 1974 6 cilindros (vermelho) foi restaurado com alta qualidade, coisa de alto gabarito mesmo.
Na época, o site se mantinha com doações e com serviços como ter o domínio "opala.com" no e-mail (tipo "payday@opala.com"), o que, segundo o Miranda, não cobria ou mal cobria os custos anuais de manter o site online).
Mas acho que o site e o fórum opala.com acabaram porque a vida segue. Simples. Não sei se é o caso, mas muita gente passa por um ciclo: primeiro vem o sonho de ter opala. Depois, a realização. Depois vem a fase da absorção do conhecimento técnico e da interação com outras pessoas que compartilham do vício (encontros de carros antigos, grupo de whats, grupo de facebook, fóruns, etc...) e por fim a acomodação que culmina com novas fases da vida (casa própria, esposa, filhos, ascensão profissional, etc...). Por fim, o vício pelo carro se acomoda ou arrefece. Não que ele desapareça, mas aparecem outras prioridades que provocam a diminuição do tempo dedicado a este hobby e até mesmo a necessidade de priorizar os recursos financeiros fazendo a pessoa e o legado desaparecerem.

Concordo plenamente com as observações. Entretanto se os ditos sites ou fóruns ainda continuassem bastantes ativos acredito que os donos manteriam eles funcionando, do contrário seria pura sacanagem com os usuários. Um pouco disso acaba sendo culpa das pessoas que atualmente se interessam mais por grupos de whatsapp. Lembro que pouco antes do fórum opala.com acabar a situação por lá era lamentável.