Retirado do site da 04 rodas, as partes em vermelho fui eu quem grifei:
Concessionárias e lojas de acessórios concordam: as rodas de liga leve são o segundo acessório mais cobiçado, perdendo apenas para o rádio. E não são raros aqueles que fazem questão de andar sempre com os “calçados da moda”, trocando as rodas até três vezes em um único ano. No outro extremo, há gente que pensa diferente e não abre mão de uma das duplas mais tradicionais da indústria automotiva: a roda de aço com calota. Ao contrário do que se pensa, a diferença entre os modelos de aço e de liga leve não está na resistência, mas em três pontos principais: peso, estética e custo. Conheça oito mitos e verdades sobre rodas.
1 A roda de aço é mais resistente?
São equivalentes. No desenvolvimento de um carro, a escolha das rodas leva em consideração uma série de fatores. “Além do efeito visual que elas causam no conjunto, as rodas são peças móveis submetidas às mais variadas e severas condições, principalmente em países como o Brasil, com ruas e estradas tão esburacadas”, diz Klaus Mello, engenheiro responsável pelo desenvolvimento de novos produtos da Ford. Assim, não importa se a roda utilizada será de aço estampado ou de liga: elas passam pelos mesmos testes. Choque térmico, resistência a agentes químicos e salinidade são as provas mais leves. Dureza mesmo é o teste de impacto: deve-se subir, bater e ralar em guias e cair em buracos em diversas combinações de velocidade, ângulo e calibragem.
2 A roda de liga melhora o desempenho do carro?
Achar que seu carro vai acelerar e parar muito mais rápido porque você trocou as rodas originais de aço por um belo conjunto de liga é um engano: a melhora é imperceptível em carros “normais”, como afirma César Urnhani, piloto de testes da Pirelli:“Pouco modelos têm rodas construídas com ligas nobres a ponto de apresentar uma redução significativa de peso. Essas ligas são caras, ficando restritas a exemplares de alto luxo ou esportivos de marcas como BMW e Ferrari, por exemplo.
Para carros de competição, as ligas podem ser ainda mais ‘aliviadas’, favorecendo acelerações, retomadas e frenagens”. Por mais que um carro de passeio não vá andar mais, a opção por rodas de liga oferece outra vantagem, como explica Klaus: “As rodas fazem parte do que chamamos de massa não suspensa, ou seja, que não se encontra apoiada na suspensão. Na prática, é correto dizer que rodas mais leves submetem a suspensão a um esforço menor. E isso a longo prazo faz diferença”. Por um tempo prolongado, os freios também agradecem a opção por uma massa girante aliviada. Mas novamente: em rodas de liga comuns, essa diferença na prática vai ser bem pequena.
3 Roda de liga é mais leve?
Na balança, a roda de liga leva vantagem sobre a de aço: é, em média, 15% mais leve. Porém essa diferença pode chegar a 50% no caso de modelos maiores utilizados em supercarros ou bólidos de competição. A relação entre peso e preço é evidente: uma italiana OZ aro 18 pesa cerca de 7 kg e custa 2500 reais, enquanto uma nacional TSW do mesmo aro pesa 12 kg e sai por 1 100 reais – cada uma. Achou um exagero? Na concessionária Mercedes, uma roda original do jipão ML AMG (aro 21) custa 8 200 reais.
4 Por que as rodas de aço não podem ser bonitas?
Outra vantagem da roda de liga está no desenho. Por ser fundida – processo pelo qual o metal é aquecido para se tornar líquido e então ser despejado em um molde –, ela permite mais criatividade no visual que as de aço, criadas a partir de uma chapa prensada. Para obterem o mesmo nível de resistência que uma roda de aço, a face das rodas de liga é mais espessa. É aí que está o pulo do gato: ainda que com faces mais “volumosas”, elas conseguem ser mais leves.5 Elas valorizam o carro na revenda?
Roberto Francki, dono da rede de lojas Colonial, diz: “Um modelo de liga custa pelo menos o dobro do que um similar de aço. Ainda assim, vale a pena pelo efeito visual. O design é um dos fatores determinantes na compra de um carro”. Se você tem um carro zero e pretende comprar rodas fora de uma concessionária, cuidado: a maioria das fábricas alerta que não há como manter a garantia nesse caso, já que o componente é capaz de alterar a dinâmica do veículo mesmo respeitando-se todas as medidas originais. Algumas concessionárias consultadas, porém, disseram que nem relatam o tipo de roda que há em um carro ao solicitar peças em garantia para a fábrica. Ou seja, na prática não se sabe de alguém que tenha perdido a garantia por isso, mas não custa ficar atento. Independentemente de onde tenha comprado as rodas, saiba que o valor investido não altera o valor na hora da revenda – são, no máximo, um chamariz de potenciais compradores. Um jogo de aro 14 na concessionária gira em torno de 1 500 reais, enquanto numa loja independente fica nos 900 reais – de quebra, há um catálogo quase infinito de modelos.
6 Pode-se consertar roda de liga?
Rodas de liga também têm maior tolerância a reparos, de acordo com Francki: “Desde que a mão-de-obra seja especializada e os materiais e equipamentos empregados sejam de ponta, não há problema”, afirma. Mas o especialista faz questão de alertar: “Antes de iniciar o reparo, é preciso submeter a peça avariada a uma série de medições a fim de verificar se o dano não empenou sua zona de contato, região central por onde passam os parafusos. Em seguida, é feito um exame de ultrassonografia para caçar eventuais fissuras. Somente se aprovada nesses dois passos a roda é liberada para conserto”. Quanto ao reparo de uma roda de aço, Roberto é direto: “O custo de uma peça nova é tão baixo que raramente compensa”. Uma roda de aço aro 13 custa cerca de 130 reais.
7 Roda de liga estraga mais fácil?
Apesar de ser tão resistente a impactos quanto a roda de aço, a de liga é mais frágil quanto a danos superficiais. A mesma raladinha na guia que deixa um arranhão na primeira provoca profundas cicatrizes na segunda. Mas, como já foi dito, as rodas de aço geralmente são acompanhadas de calotas que, aliás, riscam com ainda mais facilidade que as rodas de liga leve.8 Como fazer para a roda durar mais?
No balanceamento, a regra é clara: na roda de aço, os pesos devem ser fixados por pressão na borda do aro. Na de liga, por questão estética, deve-se usar os chumbos tipo pastilha auto-adesiva, colados no aro. É preciso limpar bem a área para evitar que saiam na primeira lavagem. Se utilizar qualquer tipo de solvente para retirar sujeira impregnada, faça isso com as rodas fora do carro, evitando danos aos componentes de suspensão e freios. Ainda assim, é importante enxaguar bastante para evitar manchas.
Ao trocar um pneu furado, nada de subir na chave de roda para apertar um parafuso: utilize apenas as mãos.Aqui a opinião de um fabricante de rodas para caminhão:Rodas de alumínio, uma vantagem pouco exploradaApesar de vantagens tentadoras como maior capacidade de carga e menor desgaste dos pneus e sistema de freios, as rodas de alumínio ainda não são encontradas com muita frequência na frota brasileira. A principal justificativa é o preço pouco competitivo em relação as convencionais rodas de aço.Nos países europeus e nos EUA a roda de alumínio reina absoluta. As vantagens oferecidas pelo produto, como menor peso - aproximadamente entre 30 e 35%- que possibilita mais carga no caminhão, menos viagens e redução do consumo de combustível, vêm de encontro às necessidades dos transportadores. Porém, no Brasil, ela ainda disputa espaço com as de aço, ainda presente na maioria dos caminhões.
“Dos 762 caminhões da frota da Braspress, apenas 10 caminhões trafegam com rodas de alumínio. Embora tenhamos muitas vantagens com esse uso, já que o produto dissipa mais calorias, aquece menos o sistema de freio em relação as outras rodas, são resistentes à corrosão, não trincam, não amassam ou quebram e dispensa pintura, não conseguimos colocar em um número maior de veículos devido ao alto custo do equipamento”, afirma Walter Rosa, gerente de manutenção da empresa.
Para Fábio Carnellos, departamento comercial da Italspeed, o preço é um dos principais itens que dificulta a venda das rodas de alumínio. “Hoje, uma roda de alumínio custa o dobro em relação a de aço, mas devido aos benefícios que ela proporciona, esse investimento tem um retorno num prazo bem razoável. Além disso, a falta de informação do usuário final, que não conhece as vantagens de se utilizar o produto, e acha que se trata somente de uma melhoria estética, impede que o Brasil tenha mais caminhões trafegando com rodas de alumínio. As pessoas não adquiriram a cultura de utilização deste produto. Diferente dos países europeus e dos EUA”, acredita Carnellos.
O principal argumento para convencer o cliente a optar pelo uso do produto em sua frota, segundo Carnellos, é a economia gerada pelas rodas de alumínio para o negócio do transportador. “Ao aplicar as nossas rodas o usuário obtém vantagens como redução de aproximadamente 30 kg/roda – que pode evitar problemas com a balança e aumento no volume de carga-; economia de pneus e sistemas de freios, devido a melhor dissipação de calor em relação às rodas de aço; melhor dirigibilidade e maior resistência a impactos”, explica. O produto é fabricado com material totalmente reciclável.
A Italspeed fornece seus produtos para montadoras como GM, Fiat, Volkswagen, Renault, PSA, Ford, Mitsubishi e exporta para a Argentina, Uruguai, Estados Unidos, Alemanha, Portugal, Espanha, Itália, Polônia, Turquia, entre outros. Fábio explica que o segmento que mais utiliza rodas de alumínio é o de turismo e transporte rodoviário intermunicipal e interestadual de passageiros. “A distribuição das rodas por segmento está 60% no transporte de passageiros e 40% no de carga. Nos últimos três anos, devido à estabilidade econômica e o aumento das exportações e do agronegócio, houve um aumento significativo no mercado de rodas de alumínio para veículos comerciais leves e pesados. Nos anos 2004 e 2005, produzimos cerca de 40.000 rodas e para o próximo ano estamos projetando um aumento de 20% neste volume”, estima.
Para o gerente comercial da divisão de rodas da Alcoa, Eduardo Lacerda, o mercado brasileiro tem percebido as vantagens das rodas forjadas de alumínio, “Não há dificuldades em se vender rodas forjadas de alumínio Alcoa. Eu reitero que existe um grande trabalho a ser feito, sobretudo na conscientização dos empresários do setor de transportes no que diz respeito a segurança, resistência e leveza em um só produto. Os benefícios e características do produto já são bem conhecidas pelos executivos dos EUA e Europa, onde o consumo deste produto é superior a 70%”, afirma.
O conhecimento da relação custo e benefício que o produto oferece é o caminho mais correto, segundo Lacerda, para que o cliente prefira ter em seus veículos as rodas de alumínio. “Quando falamos em leveza, o principal objetivo é oferecer o aumento de carga a ser transportado e com isso eliminar o peso “morto”, proporcionado por outros produtos. A roda forjada de alumínio Alcoa sem câmara pesa 24,0 kg, as demais encontradas no mercado pesam entre 44 e 57 kg. Dependendo da configuração do equipamento, a redução de peso proporciona um aumento da carga útil a ser transportada de 450 a 800 kg”.
Lacerda explica que o conceito fundamental é a durabilidade e segurança. “A resistência ao impacto é cinco vezes maior que as tradicionais”. Outra vantagem citada pelo executivo é a economia nos itens de manutenção no conjunto pneu e roda, que dispensam pinturas e tem cinco anos de garantia. A vida média das rodas forjadas de alumínio são de 15 anos para o mercado interno e América do Sul. “Alguns clientes já rodaram mais de dois milhões de quilômetros”. A produção das rodas de alumínio Alcoa é um grande diferencial em relação ao concorrente, conforme expõe Lacerda. O processo de fabricação utilizado para a linha pesada é o forjado. “Por meio desse processo podemos afirmar que são até cinco vezes mais resistentes quando comparadas com as rodas tradicionais. Os nossos produtos levam marcação do teste, comprovando resistência e são produzidos a partir de um bloco único de alumínio”. Atualmente, as rodas Alcoa são importadas do México. “Nosso objetivo para os próximos dois anos é alcançar volumes superiores a 55 mil unidades”, prevê.
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