Rubão6cc escreveu: opala4cc escreveu:
Sim, claro.
Fiz na foto algumas setinhas nos componentes que eu gostaria de identificar, é pra enriquecer o tópico e trazer a conhecimento pois não vi nada parecido ainda. Sabe se tem mais algum componente que pode dar defeito e a consequência relacionada e se as outras peças ainda conseguem ser encontradas?
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Me interesso muito por tudo isso...assim que me sobrar um time vou fazer um curso em eletrônica, após um de elétrica automotiva que já está na fila..
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"A" é um cristal oscilador. Deve estar escrito na superfície dele a frequência. Tem de ser testado com um osciloscópio. Normalmente, os osciloscópios são caros, tornando inviável testar em casa. Mas alguns multímetros testam frequência. Porém, a forma da onda também é importante. Por isso, acho que só um osciloscópio daria um resultado confiável. Cristais osciladores são facilmente encontráveis em casas de eletrônica, porém é impossível dizer se este pode ser facilmente encontrável porque a reposição deve ser feita por componente com frequência idêntica e acredito que só algumas frequências são padrões de mercado de reposição. Não é comum dar problema;
"B" é um simples resistor que, pelo código de cores, deve estar entre 64,6 a 71,4 Ohms. Testável com um multímetro fuleiro em modo de resistência na escala apropriada. Encontra-se em qualquer loja de eletrônica. Em caso de emergência, pode-se até tirar de aparelhos pifados para consertar outros. Quando está ruim, frequentemente pode ser detectado por inspeção visual, pois eles torram ou furam. Porém, já detectei resistores ruins pelo multímetro que não acusavam defeito por inspeção visual. São tão frequentes e numerosos em aparelhos eletrônicos que torna impossível prever a consequência da queima de um, exceto por "receitas de bolo", quando um técnico que já se deparou com um determinado comportamento anômalo de um aparelho específico e descobriu o defeito em determinado resistor, divulgando para a comunidade o que acontecia;
"c" é é uma bobina (um indutor) com núcleo de ferrite. Faz parte do circuito de filtragem da corrente, em conjunto com os capacitores. Testável com o multímetro fuleiro no modo resistência ou continuidade. Não sei sobre a reposição deste componente. Sei que o número de espiras e a resistência dele são fundamentais. Não sei a consequência que a queima deste componente traria para o circuito;
"D" é um simples transistor BC337 do tipo NPN, testável com um multimetro fuleiro no modo de diodo, após a identificação do Base, coletor e emissor. Técnicos profissionais gostam de usar o velho multímetro analógico ( e não é por saudosismo ou dinossaurismo) pois ele permite saber se o transistor está com "fuga" através do movimento do ponteiro, coisa que o multímetro digital não permite. Componente encontrável em qualquer loja de componentes eletrônicos e costuma dar problema também, mas não tão frequente quanto os malditos capacitores eletrolíticos. Não sei prever o comportamento do circuito em caso de queima ou fuga neste transistor;
"E" é um capacitor de poliéster, se não me engano. Acho que é de 0,1 micro-farad (faz tempo que abri um relógio desses e não me lembro). Pode ser trocado, se estiver ruim, por um capacitor cerâmico. É testável com um capacímetro. Via de regra, eu costumo trocar capacitores quando o capacímetro acusa mais do que 10% de erro em relação ao valor rotulado neles. Alguns multímetros tem função capacímetro e podem fazer o teste do componente, desde que tenha escala apropriada. Estes capacitores também podem dar problema, mas não é tão frequente quanto os capacitores eletrolíticos. Sabem aquela propaganda dos "Pôneis malditos"? Eu costumo dizer que os "pôneis malditos" estão para os motores assim como os "capacitores eletrolíticos malditos" estão para os aparelhos eletrônicos.
O componente que não recebeu letra acredito que é um capacitor variável. Se for, coloca-se uma chave de fenda em cima dele e gira-se ela para regulá-lo, variando a capacitância do componente. Não mexa. Essa traquitana vem regulada de fábrica e acho que dificilmente você precisará mexer ali. Se for necessário, só um técnico competente e que sabe o que está fazendo deve mexer. Nunca vi um desses precisar ser trocado, exceto em rádios antigos (de dial analógico), onde a troca das estações é feita girando-se aquele botão que troca as estações. Eletronicamente falando, girar aquele botão fazia girar a regulagem de um capacitor variável para localizar as estações de rádio.
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