por Luiz Flavio Dom 22 Jan - 17:25:53
Boa noite a todos,
A importância e a força do "site" Opaleiros do Paraná talvez sejam maiores do que muitos dos seus membros imaginam!
Nós da Kuir tomamos muito cuidado ao colocar nossas posições pois sabemos da grande repercussão que estes polêmicos temas têm junto ao mercado e que se formos cobrados teremos que provar o que foi escrito. A mecânica é uma ciência exata e nós nunca nos esquecemos disso, sempre tratando-a como tal.
Fabricamos componentes para motores há mais de 30 anos. Desenvolvemos em nosso País os Balancins de Aço que substituíram – na linha de montagem da General Motors do Brasil com muitas vantagens técnicas – produtos similares fabricados na Inglaterra. Durante 5 anos todos os motores da Família II da montadora e que equipam os veículos Corsa/Celta 1.0 cc às S-10; Vectras; Astras; Monzas e Kadetts, saíram das linhas de montagem com os produtos desenvolvidos com tecnologia Kuir (http://www.kuir.com.br/general-motors-do-brasil/04-a-historia-dos-balancins-de-aco-kuir.html).
Há 12 anos adquirimos a fábrica de eixos comando de válvulas e de lá para cá, sem falta modéstia, revolucionamos o mercado de reposição deste importante componente dos motores à explosão. Mudamos a matéria-prima; o tratamento térmico; o acabamento e, principalmente, a maneira de comunicação com nosso mercado, até alguns anos basicamente restrito às Concessionárias GM (por isto ainda somos pouco conhecidos no mercado dos eixos especiais). Na área operacional, com exceção dos importados da Ásia, o mercado nacional acompanhou todas as mudanças que introduzimos. Todas!
Desde a compra da fábrica até 2015 quando resolvemos entrar no mercado das peças especiais, fabricamos milhares de eixos comando para os motores Opala de 4 e 6 cilindros, com baixíssimo percentual de problemas e destes, em sua grande maioria em razão de aplicações/montagens fora dos padrões.
Quando resolvemos partir para os eixos comando “preparados” optamos por iniciar pelo 260º por ser o mais próximo em termos de perfil e desempenho do 250S, cuja tecnologia já dominávamos integralmente. O sucesso nas vendas e a satisfação dos clientes nos deu fôlego suficiente para produzir novos e mais agressivos modelos.
Se o 260º foi desenvolvido na Kuir e com base em peça similar, como fabricar o 278º, por exemplo, com a mesma qualidade dos Iskenderian e Comp Cams ? Podemos afirmar que é muito, mas muito simples saber como são fabricadas estas ou quaisquer outras peças mecânicas, utilizando apenas duas e distintas ciências: a Metrologia e a Metalurgia. De uma peça nova extraímos todas as medidas em seus mínimos detalhes (metrologia) e com análises destrutivas ficamos sabendo qual a liga; o tratamento térmico e a tecnologia do acabamento superficial. Nesta área, não havendo patente, não há o que esconder e não há segredos que não sejam desvendados.
Se o motor 250 GM foi desenvolvido na década de 1950 no século e no milênio passado será que após tanto tempo não temos melhores tecnologias para produzir seus componentes? Temos sim, e farta.
Os eixos hoje importados, como os originais GM daquela época, ainda são fabricados em liga de ferro fundido cinzento (menor tenacidade e maior resistência ao desgaste) enquanto os nossos o são em ferro fundido nodular (maior tenacidade e menor resistência ao desgaste). Para suprir o ponto de menor resistência ao desgaste, utilizamos, quando necessário um tratamento térmico muito mais moderno e efetivo ou mesmo a nitretação a gás (como os Iskenderian ou Comp Cams). Portanto, nossas peças, fabricadas em ferro fundido nodular com tratamento superficial nitretado têm mais tenacidade e muito maior resistência ao desgaste por atrito que as peças originais GM/Chevrolet e nada ficam a dever para as importadas.
Nós da Kuir temos equipamentos necessários para produzir qualquer tipo de eixo comando de válvulas e tecnologia para melhorar os que já estão no mercado.
Todos os modelos de nossa fabricação, especiais ou não, têm no mínimo a mesma qualidade que as peças originais das montadoras ou dos melhores fabricantes. Isto afirmamos e temos como provar. O que é preciso, porém, é que as aplicações dos nossos eixos sejam efetuadas dentro das normas, respeitando-se cada folga ou aperto.
Concluo reiterando sugestão anterior para lerem com atenção os textos contidos nos “links” http://www.kuir.com.br/gm-opala-4-e-6-cilindros/16-desgaste-prematuro-do-eixo-e-dos-tuchos.html e http://www.kuir.com.br/gm-opala-4-e-6-cilindros/05-veiculos-mais-antigos-nao-podem-utilizar-lubrificantes-modernos.html .
Qualquer dúvida entrem em contato sempre que preciso.
Cordiais saudações,
Luiz Flavio Curimbaba
Diretor Industrial
kuir@kuir.com.br
ET – Apesar de ainda não ter sido lançado oficialmente em nosso “site” o KGM•278/6Ni já está no mercado e fazendo muito sucesso !
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