Kit Comando 268h Comp Cams + Injeção + Roda fônica - Dúvidas

Bom dia amigos,
Depois de muito tempo estou de volta ao fórum, desse tempo já passaram em minha garagem uma Caravan Comodoro 1979 original (foto do avatar), Caravan Diplomata 87/88 Verde que montei injetada, e agora estou com uma Diplomata 85/86 preta que também estou montando injetada. Como vejo muita discussão aqui sobre injetado e etc, vou passar um pouco da minha experiência,

Na verde 88 eu montei com uma ft250 no distribuidor e 6 bicos de 42 lbs com um 6x2 de 42mm, comando 278 da kuir com tuchos mecânicos crower, polia damper, dana 30 3;54 e etc, mas sem nada de prato, mola e trava no cabeçote.

O carro era liso subia o giro muito rápido, ficava um mês desligado, ligava a bateria funcionava na hora, sem perrengues. Entretanto o comportamento do carro no uso era muito arisco, desconfortável para trânsito e qualquer cutucada logo chegava no corte de giro que limitei a 5200 rpm pois não tinha nada no cabeçote para girar mais, e hoje com a experiência não recomendo montar comando maior sem seus respectivos periféricos, molas pratos e etc.

Hoje com meu carro atual, inicialmente iria montar apenas injeção, meu carro era original a álcool, com comando 250s e tuchos mecânicos. Montei uma Pandoo Power Inject tendo em vista o custo benefício, ser praticamente mesmo preço de uma ft250, mas tem mais recursos como pode utilizar roda fônica, correção por sonda e etc. Instalei a injeção, com roda fônica, polia damper, 3 bobinas duplas, 1 para cada 2 cilindros, escape 6x2, 6 bicos de 42lbs, e etc, entretanto o carro na hora do acerto apresentou um comportamento estranho, como já desconfiava do cabeçote, resolvemos tira-ló, descobrimos que a junta tava marcada (queimada) entre os cilindros 2 e 3 4 e 5 e como também meu comando 250s tava "comido", e meu carro apesar de ser a álcool, tava com cabeçote a gasolina. O cabeçote em si tava bom e com as medidas originais, mandei revisar na retifica, tirar 1,5mm, e instalar válvulas de blazer na admissão. Sai a procura de comandos, resolver pedi esse kit da Comp Cams, vi vários relatos excelentes sobre ele aqui no fórum, e acho que se encaixa no que eu quero, carro mais forte um pouco sem prejudicar demais a dirigibilidade.

Minhas dúvidas são as seguintes:

1) Qual a folga que posso utilizar na admissão e escape com esse comando 268h? não sei se o kit vem com alguma cartilha de recomendação, lembrando que é um comando hidráulico.
2) Vi que a faixa de rotação dele é de 1200 rpm e 5200 rpm, será que consigo girar + até uns 6000 rpm sem perde eficiência e sem perigo de flutuar válvula e até quantos rpm será que posso girar com as molas pratos e travas que vem no kit?
3) Meu cabeçote é do a gasolina tava com as medidas originais, tirando 1,5mm e meus pistões sendo do álcool chego a quanto de tx? Vou usar a junta de 1,30 mm de espessura da general.

Desde já agradeço, quem puder me tirar essas dúvidas, e assim que o projeto for andando vou postando aqui.

mdb escreveu:Bom dia amigos,
Depois de muito tempo estou de volta ao fórum, desse tempo já passaram em minha garagem uma Caravan Comodoro 1979 original (foto do avatar), Caravan Diplomata 87/88 Verde que montei injetada, e agora estou com uma Diplomata 85/86 preta que também estou montando injetada. Como vejo muita discussão aqui sobre injetado e etc, vou passar um pouco da minha experiência,

Na verde 88 eu montei com uma ft250 no distribuidor e 6 bicos de 42 lbs com um 6x2 de 42mm, comando 278 da kuir com tuchos mecânicos crower, polia damper, dana 30 3;54 e etc, mas sem nada de prato, mola e trava no cabeçote.

O carro era liso subia o giro muito rápido, ficava um mês desligado, ligava a bateria funcionava na hora, sem perrengues. Entretanto o comportamento do carro no uso era muito arisco, desconfortável para trânsito e qualquer cutucada logo chegava no corte de giro que limitei a 5200 rpm pois não tinha nada no cabeçote para girar mais, e hoje com a experiência não recomendo montar comando maior sem seus respectivos periféricos, molas pratos e etc.

Hoje com meu carro atual, inicialmente iria montar apenas injeção, meu carro era original a álcool, com comando 250s e tuchos mecânicos. Montei uma Pandoo Power Inject tendo em vista o custo benefício, ser praticamente mesmo preço de uma ft250, mas tem mais recursos como pode utilizar roda fônica, correção por sonda e etc. Instalei a injeção, com roda fônica, polia damper, 3 bobinas duplas, 1 para cada 2 cilindros, escape 6x2, 6 bicos de 42lbs, e etc,  entretanto o carro na hora do acerto apresentou um comportamento estranho, como já desconfiava do cabeçote, resolvemos tira-ló, descobrimos que a junta tava marcada (queimada) entre os cilindros 2 e 3 4 e 5 e como também meu comando 250s tava "comido", e meu carro apesar de ser a álcool, tava com cabeçote a gasolina. O cabeçote em si tava bom e com as medidas originais, mandei revisar na retifica, tirar 1,5mm, e instalar válvulas de blazer na admissão. Sai a procura de comandos, resolver pedi esse kit da Comp Cams, vi vários relatos excelentes sobre ele aqui no fórum, e acho que se encaixa no que eu quero, carro mais forte um pouco sem prejudicar demais a dirigibilidade.

Minhas dúvidas são as seguintes:

1) Qual a folga que posso utilizar na admissão e escape com esse comando 268h? não sei se o kit vem com alguma cartilha de recomendação, lembrando que é um comando hidráulico.
2) Vi que a faixa de rotação dele é de 1200 rpm e 5200 rpm, será que consigo girar + até uns 6000 rpm sem perde eficiência e sem perigo de flutuar válvula e até quantos rpm será que posso girar com as molas pratos e travas que vem no kit?
3) Meu cabeçote é do a gasolina tava com as medidas originais, tirando 1,5mm e meus pistões sendo do álcool chego a quanto de tx? Vou usar a junta de 1,30 mm de espessura da general.

Desde já agradeço, quem puder me tirar essas dúvidas, e assim que o projeto for andando vou postando aqui.

Acho engraçado pessoas acharem a preparação igual a lista de supermercado, já deixa tudo escrito e vai pegar na prateleira.

Para saber a TAXA É MELHOR MEDIR A CAPACIDADE VOLUMÉTRICA.
Se não souber existe o "oráculo" YouTube.

Se o limite do comando é 5.200 por que ultrapassar, quer empenar varetas ou quebrar balancins?

SABIA QUE TUCHO HIDRÁULICO NÃO TEM FOLGA NÉ?

E PARA GIROS ALTOS É MELHOR O MECÂNICO, O HIDRÁULICO PODE SOFRER PERDA DE PRESSÃO.

Se o comando é para 5.200 rotações o kit incluso é compatível com isto também, certo?

adpachec escreveu:

mdb escreveu:Bom dia amigos,
Depois de muito tempo estou de volta ao fórum, desse tempo já passaram em minha garagem uma Caravan Comodoro 1979 original (foto do avatar), Caravan Diplomata 87/88 Verde que montei injetada, e agora estou com uma Diplomata 85/86 preta que também estou montando injetada. Como vejo muita discussão aqui sobre injetado e etc, vou passar um pouco da minha experiência,

Na verde 88 eu montei com uma ft250 no distribuidor e 6 bicos de 42 lbs com um 6x2 de 42mm, comando 278 da kuir com tuchos mecânicos crower, polia damper, dana 30 3;54 e etc, mas sem nada de prato, mola e trava no cabeçote.

O carro era liso subia o giro muito rápido, ficava um mês desligado, ligava a bateria funcionava na hora, sem perrengues. Entretanto o comportamento do carro no uso era muito arisco, desconfortável para trânsito e qualquer cutucada logo chegava no corte de giro que limitei a 5200 rpm pois não tinha nada no cabeçote para girar mais, e hoje com a experiência não recomendo montar comando maior sem seus respectivos periféricos, molas pratos e etc.

Hoje com meu carro atual, inicialmente iria montar apenas injeção, meu carro era original a álcool, com comando 250s e tuchos mecânicos. Montei uma Pandoo Power Inject tendo em vista o custo benefício, ser praticamente mesmo preço de uma ft250, mas tem mais recursos como pode utilizar roda fônica, correção por sonda e etc. Instalei a injeção, com roda fônica, polia damper, 3 bobinas duplas, 1 para cada 2 cilindros, escape 6x2, 6 bicos de 42lbs, e etc,  entretanto o carro na hora do acerto apresentou um comportamento estranho, como já desconfiava do cabeçote, resolvemos tira-ló, descobrimos que a junta tava marcada (queimada) entre os cilindros 2 e 3 4 e 5 e como também meu comando 250s tava "comido", e meu carro apesar de ser a álcool, tava com cabeçote a gasolina. O cabeçote em si tava bom e com as medidas originais, mandei revisar na retifica, tirar 1,5mm, e instalar válvulas de blazer na admissão. Sai a procura de comandos, resolver pedi esse kit da Comp Cams, vi vários relatos excelentes sobre ele aqui no fórum, e acho que se encaixa no que eu quero, carro mais forte um pouco sem prejudicar demais a dirigibilidade.

Minhas dúvidas são as seguintes:

1) Qual a folga que posso utilizar na admissão e escape com esse comando 268h? não sei se o kit vem com alguma cartilha de recomendação, lembrando que é um comando hidráulico.
2) Vi que a faixa de rotação dele é de 1200 rpm e 5200 rpm, será que consigo girar + até uns 6000 rpm sem perde eficiência e sem perigo de flutuar válvula e até quantos rpm será que posso girar com as molas pratos e travas que vem no kit?
3) Meu cabeçote é do a gasolina tava com as medidas originais, tirando 1,5mm e meus pistões sendo do álcool chego a quanto de tx? Vou usar a junta de 1,30 mm de espessura da general.

Desde já agradeço, quem puder me tirar essas dúvidas, e assim que o projeto for andando vou postando aqui.

Acho engraçado pessoas acharem a preparação igual a lista de supermercado, já deixa tudo escrito e vai pegar na prateleira.

Para saber a TAXA É MELHOR MEDIR A CAPACIDADE VOLUMÉTRICA.
Se não souber existe o "oráculo" YouTube.

Se o limite do comando é 5.200 por que ultrapassar, quer empenar varetas ou quebrar balancins?

SABIA QUE TUCHO HIDRÁULICO NÃO TEM FOLGA NÉ?

E PARA GIROS ALTOS É MELHOR O MECÂNICO, O HIDRÁULICO PODE SOFRER PERDA DE PRESSÃO.

Se o comando é para 5.200 rotações o kit incluso é compatível com isto também, certo?

Então amigo em relação a taxa eu achei que podia existir algum cálculo de acordo com os parâmetros originais de um pistão a álcool, de um cabeçote a gasolina que estava stander e não havia sido mexido ainda, que daria para calcular, mas da forma que você falou somente na hora da montagem mesmo. Sobre o tucho hidráulico não ter folga é justamente isso que queria confirmar, já tinha visto falar sobre. Em relação a dúvida da rotação ultrapassar os 5200 rpm, é pelo seguinte, já vi relatos aqui no fórum sobre de carros bem alimentados, que a perca de eficiência do comando ultrapassou as rotações que o comando "acabaria", e por acreditar que isso possa acontecer com o meu, por isso a dúvida, pretendo deixar o corte em 5200 rpm mesmo, mas na programável sempre passa uns 200 a 300 rpm até cortar. Tem um video do jean da classic parts que ele passa um motor com um comando desse no dyno de bancada e no grafico, o comando perde e eficiência a 5500 rpm.

vlw

A perda de rendimento quando o comando excede a capacidade máxima de giro se deve principalmente porque as válvulas de admissão e escape permanecem muito tempo abertas juntas (overlap).

A capacidade volumétrica da câmara se altera até com a retífica.
Um passe de 0,25 mm na camisa dos pistões equivale mais ou menos, a metade da área de uma folha de sulfite, somando a área de curso do pistão.

Se o comando "comeu" com tucho mecânico é porque foi apertado demais.

A maioria das vezes para retirada do "téc téc" de válvulas.

Geralmente, se me lembro, é 0,15 a 0,25 mm na admissão e 0,25 a 0,35 mm no escape.

Se faz o acerto a QUENTE.

adpachec escreveu:A perda de rendimento quando o comando excede a capacidade máxima de giro se deve principalmente porque as válvulas de admissão e escape permanecem muito tempo abertas juntas (overlap).

A capacidade volumétrica da câmara se altera até com a retífica.
Um passe de 0,25 mm na camisa dos pistões equivale mais ou menos, a metade da área de uma folha de sulfite, somando a área de curso do pistão.

Se o comando "comeu" com tucho mecânico é porque foi apertado demais.

A maioria das vezes para retirada do "téc téc" de válvulas.

Geralmente, se me lembro, é 0,15 a 0,25 mm na admissão e 0,25 a 0,35 mm no escape.

Se faz o acerto a QUENTE.

Entendi a parte de perca de eficiência, em relação a perca do comando 250s também acredito que tenha sido por esse motivo, ,apertou demais com intuito de tirar o barulho do tec tec, acredito que com esse comando hidráulico agora não terei esse problema mais, acho que tem fim de junho carro vai ta rodando, ai posto resultado aqui e faço uns videos. vlw

mdb escreveu:Bom dia amigos,

Minhas dúvidas são as seguintes:

1) Qual a folga que posso utilizar na admissão e escape com esse comando 268h? não sei se o kit vem com alguma cartilha de recomendação, lembrando que é um comando hidráulico.
2) Vi que a faixa de rotação dele é de 1200 rpm e 5200 rpm, será que consigo girar + até uns 6000 rpm sem perde eficiência e sem perigo de flutuar válvula e até quantos rpm será que posso girar com as molas pratos e travas que vem no kit?
3) Meu cabeçote é do a gasolina tava com as medidas originais, tirando 1,5mm e meus pistões sendo do álcool chego a quanto de tx? Vou usar a junta de 1,30 mm de espessura da general.

1- Comando hidraulico nao tem folga igual hidraulico, como ja mencionado pelo adpachec.

2- O pico de potencia aparece em 5200, mas o motor continua girando, perdendo potencia, mas gira. Acontece isso nos 525b, onde o pico vem a 6000 rpm, mas o motor gira até 6500 rpm por ex. Mas para girar não é somente o comando o fator determinante. Cabecote e valvulas influenciam bastante em quanto o seu comando vai girar, e claro como tudo isso é montado. Só lembrando que comando hidraulico, descarrega depois de determinado RPM. Entao todo cuidado é pouco. Os comp cams tem descricao de ate qntos rpm o comando gira.

3- Não tem receita de bolo, precisa medir taxa do seu carro. Quem garante que o cabecote esta com medida mais baixa, ou mais alta. 1mm ja é mais que suficiente pra alterar totalmente o calculo da taxa.  Aqui mostra como calcular: https://www.youtube.com/watch?v=grxUzVRNxnU