Müller escreveu:Discordo qdo diz q não é compatível....os meus funcionam! No módulo analógico, tem uma saída específica para o conta giros. No digital, o fio vem integrado ao chicote (fio cinza).
Muller,
É a própria Holley que diz que vários tacômetros não funcionam quando conectados diretamente o módulo MSD. Tanto é assim, que a Holley fornece módulos adaptadores para esses casos. Eu não tenho experiência direta com esses módulos MSD, por isso, se como você diz o tacômetro do Opala funciona corretamente junto com o módulo MSD, não tenho o que discutir, o tacômetro "moderno" do Opala está então na lista dos compatíveis.
O módulo MSD fornece na saída de tacômetro um sinal que é uma onda quadrada de 12V de amplitude, como diz o manual
"The Tach Output Terminal produces a 12 volt square wave signal with a 30% duty cycle"Esse sinal é bem diferente do sinal utilizado pelo tacômetro do Opala, que é tirado do terminal (-) da bobina. Veja, na figura abaixo, como é forma de onda real, que capturei com um osciloscópio no terminal (-) da bobina do meu Diplomata 89, que usa o módulo de ignição e a bobina original da Bosch:
Note que o sinal é bastante diferente de uma onda quadrada. Em particular, os picos de tensão chegam a 271V.
O motor estava trabalhando em marcha-lenta, o intervalo de tempo entre duas explosões consecutivas era de aproximadamente 27.5 ms, o que corresponde a 2182 explosões por minuto. Num motor de 6 cilindros há três explosões a cada rotação, o que significa que o motor estava girando a 727 RPM, que é uma rotação de marcha-lenta normal para o motor de 6 cilindros do Opala.
Voltando ao problema prático do tacômetro do Opala que não está funcionando com o módulo MSD, creio que é mesmo possível que a saída para tacômetro esteja queimada, possivelmente devido a alguma "barbeiragem" feita com o módulo.
Agora, ficar discutindo eternamente se a saída está queimado ou não, é perda de tempo. Defeitos em sistemas elétricos e eletrônicos não são resolvidos na base do "acho que". Para achar os problemas elétricos é que foram desenvolvidos os equipamentos de teste.
O ideal seria usar um osciloscópio (que hoje custa menos que um módulo MSD!), para ver o sinal na saída para tacômetro. Entretanto, na falta de um osciloscópio, até um multímetro pode ser útil.
Com uma simples medida das tensões DC e AC na saída de tacômetro já é possível tirar alguma informação útil. Se o multímetro tiver a função de frequencímetro (multímetros de 150 reais já têm essa função), fica extremamente fácil de saber se a saída está boa ou queimada.
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