Faço minhas as palavras dos colegas.
Vivemos uma época de consumismo exagerado. Se você não tem o celular da moda, o carro da moda ou roupas de marca você não é aceito em um determinado grupo social. Você é um nada. Daí eu te pergunto: você entra na onda ou segue seu estilo? Respondo: a questão está no bolso e na sua personalidade. Se a pessoa realmente quer fazer parte deste grupo e tem condições para tal, ótimo. Torre a grana e seja feliz com esse estilo de vida.
Agora, se a pessoa acha que isso não é pra ela siga o plano B e seja feliz. A vida nos dá 2 caminhos que nos trazem benefícios e malefícios.
Comigo aconteceu a pressão do tipo: quando você vai namorar? Daí você está namorando e alguém pergunta: quando vai casar? você tá véio! Daí você casa e leva sua vida de boa e alguém te pergunta: não tem filhos? Nossa, que pena! Ainda está naquele emprego? Estudar pra quê? O que você faz já não basta? Tem que pensar na aposentadoria!
Resumo: sempre tem alguém que acha que você tem que ser igual a ele, ver novela, discutir futebol como bárbaros, não progredir como pessoa e tocar a vida.
Conheço um cara que ostenta um belo carro, tipo sedã médio importado, mas sofre para pagar as prestações do carnê. Enquanto isso, se precisar ir ao médico não tem convênio e socorre-se ao SUS. Vale a pena? Vale a pena ter um P......... carrão e ter a casa mofada? Vale a pena deixar de levar a patroa pra jantar fora porque tem que reservar a grana, sob pena de busca e apreensão do banco? É meu jovem, é de se pensar.
Já falaram que minha caravan é carro de pedreiro, que é velho, dá muito gasto, bebe pra caramba, ocupa muito espaço, é poluente etc. Simplesmente dou uma risadinha sarcástica e vida que segue. Às vezes até agradeço os elogios. Uma vez um conhecido falou: e esse carro de pedreiro. Disse pra ele: Obrigado. Ele não entendeu nada e retruquei: valeu (com o polegar em sinal de positivo). Moral da história: ele ficou sem entender nada e ainda foi zoado.
Cara, gosto do meu carro. Cheia ou vazia sempre me levou a todos os lugares e todas as ocasiões importantes da minha foi com minha caravan (casamento, lua-de-mel, mudança de casa, férias, pescarias). Se precisar trocar uma peça, faço eu mesmo. Caso não saiba, vou pros O.P.. Mecânico ... só pra retífica e cambio. Não descarto a possibilidade de ter outro carro futuramente, mas jamais venderei a minha. O que me interessa é que nunca me deixou na mão. Quem desce a serra nos finais de semana rumo ao litoral com certeza já viu como ficam as áreas de escape na volta do feriado - cheias de carros fervendo.
Imagina na faculdade. Faculdade de direito e medicina são super elitizadas. Meus colegas tinham no mínimo gol bola. Alguns Golf e Audi. Parece o concurso do melhor carro do ano. Meu 75 era o mais antigo do estacionamento. Conversinhas rolavam de forma indiscreta, mas ninguém morreu por isso. Minha sala tinha 110 alunos. Eu cumprimentava todos, mas pra conversar somente uns 10. Aprendi que isso é do jogo. Até porque a superficialidade dessas amizades não me deixavam ir além do estritamente necessário para aquele momento.
Mas também não dou sopa pro azar. Reluto a participar de encontros de opaleiros por enquanto porque o carro está com o teto descascado. Ninguém chegaria pra mim e falaria "nossa, tá precisando de uma tintinha no teto". Mas a gente percebe. Então, melhor aproveitar o tempo pra outras atividades dominicais.
Não me vitimizaria de tal forma a ponto de achar que é bulling. Ok, existe a pressão e cada um sabe onde o calo aperta, mas a gente sempre acha uma forma de contornar a situação. Colega, Não se prejudique, porque hoje é o carro, amanhã é o celular, mais adiante o local onde mora e assim vai. Ninguém vai te ajudar quando você estiver precisando de algo, nem que seja um telefonema, salvo raras exceções. Essas exceções sim merecem ser chamados de amigos e não de colegas.
Quem hoje tem um ford T, um Impala, um Pontiac, uma "7 galo" japonesa certamente passou pela pressão de ter o veículo da moda. Mas resistiu e hoje tem um clássico. Quando desfila na rua as pessoas páram pra ver. Um país que não preza pelo seu passado jamais compreenderá seu futuro. É o que penso. Falei demais.
Abração pra todos.
Vivemos uma época de consumismo exagerado. Se você não tem o celular da moda, o carro da moda ou roupas de marca você não é aceito em um determinado grupo social. Você é um nada. Daí eu te pergunto: você entra na onda ou segue seu estilo? Respondo: a questão está no bolso e na sua personalidade. Se a pessoa realmente quer fazer parte deste grupo e tem condições para tal, ótimo. Torre a grana e seja feliz com esse estilo de vida.
Agora, se a pessoa acha que isso não é pra ela siga o plano B e seja feliz. A vida nos dá 2 caminhos que nos trazem benefícios e malefícios.
Comigo aconteceu a pressão do tipo: quando você vai namorar? Daí você está namorando e alguém pergunta: quando vai casar? você tá véio! Daí você casa e leva sua vida de boa e alguém te pergunta: não tem filhos? Nossa, que pena! Ainda está naquele emprego? Estudar pra quê? O que você faz já não basta? Tem que pensar na aposentadoria!
Resumo: sempre tem alguém que acha que você tem que ser igual a ele, ver novela, discutir futebol como bárbaros, não progredir como pessoa e tocar a vida.
Conheço um cara que ostenta um belo carro, tipo sedã médio importado, mas sofre para pagar as prestações do carnê. Enquanto isso, se precisar ir ao médico não tem convênio e socorre-se ao SUS. Vale a pena? Vale a pena ter um P......... carrão e ter a casa mofada? Vale a pena deixar de levar a patroa pra jantar fora porque tem que reservar a grana, sob pena de busca e apreensão do banco? É meu jovem, é de se pensar.
Já falaram que minha caravan é carro de pedreiro, que é velho, dá muito gasto, bebe pra caramba, ocupa muito espaço, é poluente etc. Simplesmente dou uma risadinha sarcástica e vida que segue. Às vezes até agradeço os elogios. Uma vez um conhecido falou: e esse carro de pedreiro. Disse pra ele: Obrigado. Ele não entendeu nada e retruquei: valeu (com o polegar em sinal de positivo). Moral da história: ele ficou sem entender nada e ainda foi zoado.
Cara, gosto do meu carro. Cheia ou vazia sempre me levou a todos os lugares e todas as ocasiões importantes da minha foi com minha caravan (casamento, lua-de-mel, mudança de casa, férias, pescarias). Se precisar trocar uma peça, faço eu mesmo. Caso não saiba, vou pros O.P.. Mecânico ... só pra retífica e cambio. Não descarto a possibilidade de ter outro carro futuramente, mas jamais venderei a minha. O que me interessa é que nunca me deixou na mão. Quem desce a serra nos finais de semana rumo ao litoral com certeza já viu como ficam as áreas de escape na volta do feriado - cheias de carros fervendo.
Imagina na faculdade. Faculdade de direito e medicina são super elitizadas. Meus colegas tinham no mínimo gol bola. Alguns Golf e Audi. Parece o concurso do melhor carro do ano. Meu 75 era o mais antigo do estacionamento. Conversinhas rolavam de forma indiscreta, mas ninguém morreu por isso. Minha sala tinha 110 alunos. Eu cumprimentava todos, mas pra conversar somente uns 10. Aprendi que isso é do jogo. Até porque a superficialidade dessas amizades não me deixavam ir além do estritamente necessário para aquele momento.
Mas também não dou sopa pro azar. Reluto a participar de encontros de opaleiros por enquanto porque o carro está com o teto descascado. Ninguém chegaria pra mim e falaria "nossa, tá precisando de uma tintinha no teto". Mas a gente percebe. Então, melhor aproveitar o tempo pra outras atividades dominicais.
Não me vitimizaria de tal forma a ponto de achar que é bulling. Ok, existe a pressão e cada um sabe onde o calo aperta, mas a gente sempre acha uma forma de contornar a situação. Colega, Não se prejudique, porque hoje é o carro, amanhã é o celular, mais adiante o local onde mora e assim vai. Ninguém vai te ajudar quando você estiver precisando de algo, nem que seja um telefonema, salvo raras exceções. Essas exceções sim merecem ser chamados de amigos e não de colegas.
Quem hoje tem um ford T, um Impala, um Pontiac, uma "7 galo" japonesa certamente passou pela pressão de ter o veículo da moda. Mas resistiu e hoje tem um clássico. Quando desfila na rua as pessoas páram pra ver. Um país que não preza pelo seu passado jamais compreenderá seu futuro. É o que penso. Falei demais.
Abração pra todos.
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