Fernando Furini escreveu:
250-S original só existe a gasolina.
A confusão é bem simples: O catálogo Mahle chama o 250 a álcool biela curta de 250-S. Simples assim. Mas trata-se de todo 4.1 a álcool anterior a meados de 1990.
Olhe, pode ser que eu acabe apanhando aqui no fórum, mas honestamente motor a álcool eficiente eu só conheci o AP da VW. Tive 3 carros com Motores 1.6 e 1.8 a álcool puro (nada de flex) entre 1983 e 93, e jamais tive algum tipo de problema relacionado a Motor, seja com o 1.6 ou o 1.8.
No upgrade que fiz no meu Opala, o meu Mecânico tentou me levar para o álcool pois o interesse dele era conceber um Motor o mais potente possível (é aquela visão do "preparador", embora descompromissada com o custo do Projeto e uso posterior do veículo), sendo que o meu atendia por "confiabilidade e robustez" no funcionamento (desde o primeiro instante eu escrevi aqui mesmo que eu queria andar com "Motor cheio" na rodovia dos Bandeirantes, algo que se faz com BMW, por exemplo).
Foi isso que me levou a a escolher esses com dome e posteriormente a ter que construir uma Junta de Cabeçote de Aço e dimensionada, exatamente para reduzir a taxa do Motor - era mais barato do que ter que abrir novamente para substituir os Pistões.
Penso que eu poderia ter gasto uns 40% a menos do que gastei com tentativas e erros que não deram certo, caso eu tivesse planejado exatamente o que queria e não tomasse certas ações que acabaram se traduzindo em aprendizado (hoje eu sei de muitas coisas que não se deve fazer).
Voltando ao ponto, se tivesse seguido certos conselhos eu estaria utilizando álcool e Bomba Elétrica, Bicos, Módulo de Injeção e Tanque de combustível projetados para uso de gasolina, e provavelmente fazendo 3 km/l (cansei de ouvir comentários sobre usar a Bomba no alcool, assim como Tanque de Combustível original, de que não haveria qualquer tipo de problema... sei).
Falam na existência de um "chip milagroso" para possibilitar um Omega 4.1 a andar com álcool. Fake. No momento que você sai para comprar ninguém tem. O que existe é chip que aumenta a potência, mas que também aumenta o consumo e possibilidade de falhas. Então o omegueiro orgulhosamente põe o Motor para funcionar e você fica confuso com o cheiro de Etanol exalado pelo Motor. Eu jamais pensei em ter meu carro fazendo isso!
Mas voltando ao 250-S:
em 1976 meu pai, então funcionário da GM, adquiriu um Trailer de 2 Eixos. Ele tinha uma Caravan 4 cc e o vendedor do Trailer informou que a Caravan puxaria com facilidade o Trailer (resposta fácil e mentirosa). Fake, pois cada vez que saia com o Trailer o Disco da Embreagem da Caravan era danificado. O problema não era o reboque em estrada, mas sim no momento de se fazer as manobras.
Ele foi aconselhado a trocar a Caravan por uma com Motor 250-S, que era opcional.
Realmente ela andava muito mais, embora o Motor apresentasse falhas intermitentes.
Lembro que você estava na estrada em velocidade, mesmo sem o Trailer, e de vez em quando aparecia um buraco no desempenho do Motor. Às vezes em marcha-lenta falhava também.
Depois de uns 2 meses de idas e vindas a oficina inclusive a dos carros de frota da GM, quem resolveu foi um Mecânico da própria fábrica que veio em casa e alterou subjetivamente o ponto do Motor - com uma Chave de Boca ele soltou a base do Distribuidor e o girou até obter a melhor marcha-lenta, para então fixar novamente (tirou do chamado "ponto teórico" e colocou no "ponto real" daquele Motor).
Ao construir o Sensor de Fase a partir do Distribuidor original do meu carro, foi exatamente dessa forma que nós o ajustamos (girando a Base até obter a estabilidade da marcha-lenta).
O problema desapareceu e a Caravan passou a entregar potência suficiente para puxar o Trailer dentro de cidade em 4ª marcha a 60 Km/h, sem ratear. O Sistema de Embreagem também resistiu sem danos e/ ou problemas durante aquele ano fantástico. Em 78 ele adquiriu uma F-100 V8 usada (a Ford já havia substituído o V-8 pelo 4cc do maverick) e daí os problemas acabaram de vez, pois a Caravan não era mesmo adequada para aquele tipo de serviço (voce engatava o Trailer e a traseira dela arriava como se ela estivesse cheia; a F-100 permanecia erguida), com exceção do poderoso 250-S.
Ao que eu lembre, na época o meu 250 fazia 4 km/ l com a gasolina. Essa Caravan 250-S eu não lembro pois infelizmente eu usava pouco. Um 250-S a álcool, se existiu, deveria fazer entre 2 e 2,5 Km/l, o que certamente não iria entusiasmar alguém.
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